domingo, 18 de outubro de 2009

Primeiro Festival Literário de Jahu

Dentro da Programação do Hilda - Primeiro Festival literário da cidade de Jahu, houve uma proposta de mesa redonda para discutir sobre o teatro como instrumento Literário.


Apresentação
Antigamente, a formação de grupos de teatro nas escolas era uma prática muito comum, com o passar dos anos e com as mudanças de aplicação do conteúdo obrigatório das escolas as atividade cênicas foram se enfraquecendo, tornando essas praticas menos aprimorada, assim recebendo o titulo de forma pejorativa de “teatro escola”.
Infelizmente no decorrer desse processo houve uma diminuição gradativa dos festivais inter-escolares nos municípios brasileiros, o que conseqüentemente reduziu o interesse pelo fazer teatral o que gerou uma redução no fator formação de público, ou seja, a evolução no processo de ensino aprendizado atualmente no país visa formar pessoas para entrar em universidades através de formulas e não de reflexões e questionamentos.
O Teatro proporciona ao individuo a capacidade de reunir todas as dimensões humanas – emotiva, a racional, a mística, a corporal. Enfim a arte é capaz de proporcionar experiências únicas às quais as escolas deveriam incentivar para o desenvolvimento humano dos alunos.


A Mesa contou com a participação do diretor e cenógrafo Sr. Milton Balestero, o presidente do Instituto Circênico Fernando Milani, o representante do grupo Epifania e educador Jéferson Miranda e a professora de Literatura Raquel Vendramini. Durante o debato o qual tive a oportunidade de mediar foram ressaltados alguns problemas no cenário Teatral da cidade de Jahu, entre eles intensificado os problemas relacionados a recursos e orçamentos, mas, sobretudo a falta de profissionais qualificados para exercer a função de incentivador do Teatro e da Leitura.
Particularmente ressalto como um problema de maior gravidade a falta do profissional qualificado, por saber que sem ele o problema orçamentário não será resolvido. Para obter reconhecimento é necessário que o arte-educador desenvolva projetos e tenha idéias para motivar o incentivo privado e público.

Não quero tirar as responsabilidades do governo e das instituições de ensino, muito pelo contrário, sei que dependemos desses órgãos para realizar um bom trabalho, mas, sobretudo cabe ao arte-educador sustentar seus ideais e desenvolver projetos que motivem as instituições em investir.

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa!

Quem trabalha com arte atualmente sabe do importante papel de um bom produtor, afinal dependemos da produção de quem contrata e de quem oferece a nossa arte.
Iniciei nessa profissão por um acaso em Ouro Preto, durante minha graduação em Artes Cênicas. Não é novidade que estudante vive sem dinheiro, para ajudar nas contas comecei a trabalhar desempenhando essa função. E por um acaso descobri que eu sabia fazer isso.
Produzir também é uma arte que dificilmente consegue ser adquirida, é uma junção de agilidade mental e física, compreensão pessoal e artística, boa educação, boa vontade, facilidade de comunicação, enfim quem nasce com isso nasce.
A realização de uma produção quer seja de espetáculos ou eventos, está sujeita há inúmeros fantasmas e contratempos, e somente quem possui essas habilidades está apto a vencê-los sem grandes danos.
Não me coloco como uma produtora egocêntrica, mas quem é dessa área e reconhece a importância dessas qualidades sabe exatamente sobre que estou falando.
Atualmente trabalho no setor público onde deparamos com diversas pessoas que não reconhecem a importância de uma produção cultural, e muitas vezes prejudicam o andamento de uma produção bem sucedida. Se produção cultural é um dom, e existem pessoas que sabem e outras que não sabem faze-la como se faz para alcançar uma boa produção sem gerar grandes desgastes estruturais?
Funcionário Público e Produtor Cultural conseguem viver em harmonia?
Quem exerce essas duas funções, terá crise de identidade e acabará pegando o trem para Barbacena com o passar dos anos?

Sobre o trem de Barbacena: http://groups.google.com.br/group/disdeficiencia/msg/f4a7ad9fdc4d7e34?pli=1

sábado, 3 de outubro de 2009

Sem postagem

Eu não sei porque tenho um blog se não tenho tempo de ter um blog, nunca dá para colocar as coisas que quero e da forma como quero, e acho que a maioria das pessoas que tem um blog também devem achar isso...

Falar de cenografia já é uma coisa tão restrita, ainda mais em uma blog que não coloca nada direito e nunca está atualizado!

Obrigada por quem já passou por aqui, valeu mesmo! nesse ritmo sem tempo algum, daqui talvéz uns 50 anos eu consiga realmente ter um blog com discussões cenográficas de verdade!