Woyzeck
(Georg Buchner)
(Georg Buchner)

Sábato Magaldi
Cenografia – Carolina Panini - 2005
Direção Emerson Antunes
Professores Orientadores – Adyr Assumpção e Nina Caetano
Concepção Cenográfica com eixo no contraste de linguagens, o clássico altar barroco sobre uma estrutura rústica e suja.
Descrição Cenográfica
- Substituindo a rotunda uma cortina de trama de taquara, típica da região de Lavras Novas – MG. Essa cortinha além de compor a imagem cênica era utilizada como elemento épico servindo como uma forma de distanciamento, já que o ator quando atrás dela se desnudava da personagem.
- Um altar barroco, inspirado no da Igreja Nossa Senhora do Rosário em Ouro Preto – MG. Sobre uma estrutura rústica representando a sujeira e o lixo que está por detrás do belo. Fortalecendo a hipocrisia que rodeia o universo de Woyzeck, esse que é a única personagem que não passa por esse altar.
- Uma carroça que invade diversas cenas de formas e funções diversificadas.
- Uma trincheira de guerra proporciona o acabamento da imagem, prendendo os atores na cena, e ampliando as variações de imagens e marcações.

Busca pela unidade do espaço
Como forma de resolver e proporcionar uma unidade espacial proposta pelo diretor Emerson Antunes, utilizei dos tons monocromáticos diversificando nas formas, mas fortalecendo a proposta cênica através do marrom.
Esse foi meu primeiro trabalho com cenografia, e um dos mais relevantes na minha carreira, foi através do texto de Buchner que iniciei um processo de materialização de uma imagem criada pela leitura de um livro. Essa sensação é o que torna mágico o trabalho de um cenógrafo, a construção de um lugar imaginário que será habitado.
Como forma de resolver e proporcionar uma unidade espacial proposta pelo diretor Emerson Antunes, utilizei dos tons monocromáticos diversificando nas formas, mas fortalecendo a proposta cênica através do marrom.
Esse foi meu primeiro trabalho com cenografia, e um dos mais relevantes na minha carreira, foi através do texto de Buchner que iniciei um processo de materialização de uma imagem criada pela leitura de um livro. Essa sensação é o que torna mágico o trabalho de um cenógrafo, a construção de um lugar imaginário que será habitado.
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